“O período de transição é de seis anos, mas a data exacta de entrada em vigor do novo acordo será uma decisão política, oportunamente tomada.
Se não houver adiamentos, entrará em vigor, sim, por volta de 2014. (...)
Enquanto não for decidido oficialmente que Portugal passa a escrever só no acordo de 1990 (é a data de assinatura que caracteriza os acordos), continua em vigor a grafia actual, de 1945; e não recomendo que nos textos correntes se escreva já no novo acordo ou que se façam misturas, pois isso poderia trazer grande confusão.
Ressalva-se o caso da formação escolar, ou de textos formativos, nos quais poderá haver uma "biortografia", por exemplo, com escrita em pé de página dos novos termos.
NOVO ACORDO: {exata}, {letivo}, {atual}.”
“Recomendo, no entanto, que nas escolas se dê formação para as diferenças, particularmente para os formandos que ainda estiverem em aprendizagem quando o novo acordo entrar em vigor.
Sendo de esperar que surja alguma confusão, recomendo tolerância na marcação de erros ortográficos quando nos formandos houver trocas entre as duas normas. Talvez sublinhá-los com cor diferente, indicando, com essa outra cor, que não se trata propriamente de um erro, mas de uma chamada de atenção para o facto de que a palavra ainda não está oficialmente em vigor.”
D´Silvas Filho, in Ciberdúvidas
Este espaço foi criado com o intuito de dar à língua. Claro está que dar à língua uns minutos de atenção devida não se deve limitar ao diz-que-diz-que ou ao dize-tu-direi-eu. Digamos que essa parte estará mais destinada ao falario que, certamente, se há-de gerar a propósito de coisas e loisas que o momento acalentar. O nosso propósito será, agora num tom mais circunspecto, dar à língua portuguesa um espaço de partilha e discussão sobre tudo o que lhe diga, de alguma forma, respeito.
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