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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Curiosidade linguística: a origem do termo "nó"


O vocábulo "nó", na náutica, designa uma unidade de velocidade constante equivalente a 1 milha marítima por hora, ou seja, 1852 m/h.

No livro Para Além de Capricórnio, de Peter Trickett, que nos fala da chegada dos portugueses às costas da Austrália e da Nova Zelândia, 250 anos antes do Capitão CooK, é apresentada a seguinte explicação:

«No seu ponto mais primitivo, a velocidade de um navio era avaliada deixando cair um pequeno pedaço de madeira da proa do navio e vendo quanto tempo demorava a chegar à popa. Este método foi refinado no século XVI, atando o pedaço de madeira a uma corda com nós, e contando quantos nós passavam pelos dedos do marinheiro num determinado espaço de tempo: esta acção dava a velocidade do navio em "nós".» (p. 42)

Ao consultarmos o sítio da Ciência Viva, damos conta de que coube a Bartolomeu Crescêncio a invenção da "barquinha", numa tentativa de aperfeiçoamento constante dos instrumentos náuticos.

«A barquinha, ou barca, é dos mais antigos aparelhos que se conhece destinados a medir a velocidade de um barco.

Atribui-se esta invenção ao português Bartolomeu Crescêncio, fins do séc. XV e princípios do séc. XVI. Trata-se de um instrumento destinado a medir a velocidade de um barco. Um sector de madeira preso por um cabo que, marcado com nós espaçadamente, deixava-se correr por um determinado período de tempo. Daí o nome de nó atribuído à unidade de velocidade de uma embarcação.»

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