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A mostrar mensagens de janeiro, 2008

Campeonato da Língua Portuguesa

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www.linguaportuguesa.aeiou.pt/

António Alçada Baptista

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29 de Janeiro de 1927

Vergílio Ferreira

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28 de Janeiro de 1916

“CROQUIS”

Um consulente questionou-nos a respeito da utilização da palavra francesa “croquis”, que pretendia utilizar num trabalho, mas desconhecia que se tivesse de colocar o “s” final, uma vez que lemos (em francês e português) /croquí/. Na tentativa de percebermos melhor os meandros da língua portuguesa, encetámos uma confrontação em vários dicionários. Assim, é interessante verificar que não são consensuais no que diz respeito à ortografia, pois registam entradas para “croqui”, com o plural em “croquis” (com leitura do “s”). Desta forma, para de uma vez por todas esclarecermos este quid pro quo , colocámos esta mesma questão aos linguistas do Ciberdúvidas, que nos enviaram a seguinte resposta: “A palavra croquis é francesa, invariável, e o seu s não se pronuncia. Em português, deve empregar-se esboço ou escorço .” Portanto, se quisermos utilizar esta palavra, devemos escrever “croquis” (da mesma forma que escrevemos “dossier”), pondo-a em itálico ou dentro de aspas, e sem se pronunciar o

Eugénio de Andrade

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“É Urgente o Amor” 19 de Janeiro de 1923 Adeus Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro; era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar. Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes. E eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, era no tempo em que o teu corpo era um aquário, era no tempo em que os meus olhos eram realmente peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos. É pouco mas é verdade, uns olhos como todos os outros. Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor, já não se passa absolutamente nada. E, no entanto, ante

Acordo Ortográfico

“Desta vez é que é. A ratificação do Acordo Ortográfico, assinado há mais de uma década pelos países de língua portuguesa, está agora prevista para o início de 2008, depois de ter sido tantas vezes adiada.” Notícia veiculada pela revista Visão (V774), de 3 de Janeiro.

A REVISITAÇÃO DE PADRE ANTÓNIO VIEIRA

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A Eternidade e o Desejo , de Inês Pedrosa Inês Pedrosa, neste seu novo romance, faz-nos reviver Padre António Vieira através das reflexões de Clara, que “miragina” (Mia Couto) os espaços de Vieira na Bahia. Excerto: “Não residem as lágrimas só nos olhos, que vêem os objectos, mas nos mesmos objectos, que são vistos; ali está a fonte, aqui está o rio; ali nascem as lágrimas, aqui correm; e se as mesmas coisas que não vêem, choram, quanto mais razão tem o homem que vê e se vê?” Padre António Vieira

Erros Frequentes

(DES)PRETENSIOSO ...e não "(des)pretencioso". DE QUE Regência normalmente mal utilizada. Cf. R EGÊNCIAS. certo / errado: "Informo-o de que chego amanhã..." / "Informo-o que chego amanhã..." "Posso provar que..." / "Posso provar de que..." DEFINIÇÃO ...e não "defenição". DEFINIR ...e não "defenir". Cf. B ARBARISMOS. DEMOS Dif de DÊMOS. Cf. V ERBOS. DESCRIMINAR Dif. discriminar. Cf. G RAFIA. DESDE Não se escreve " desde Moscovo" mas de Moscovo, nem "desde a Bairrada até ao Algarve" mas da Bairrada ao Algarve. DESEQUILÍBRIO ...e não "desiquilibrio". Cf. B ARBARISMOS. DESPENDER ...e não "dispender". DESPENSA Dif de dispensa. Cf. H OMÓFONAS. DIGNITÁRIOS ...e não "dignatários". DILAÇÃO Dif. de delação. [Outras palavras de expressão/conteúdo diferentes começadas por de/di: deferente/diferente, delatório/dilatório]. Adaptado de http://ciberduvidas.sapo.pt
FINALISTAS 2007/2008 DOS PADRINHOS PARA OS AFILHADOS, O LIVRO Para ti… A Flor de Jeremias Da autoria de Amélia Furtado e David Fazendeiro Alguns excertos: “Peço (…) Que sejas um artesão da Sabedoria!” “Mal o sol nasceu partiu em direcção a uma cidade, a culpa já não existia. Pensou no desejo de Carolina em curar pessoas e mal ela sabia que a primeira pessoa que tinha curado tinha sido ele, pois tinha feito com que o sentimento de culpa acabasse.” “Já muitas vezes vieram pessoas pedir-me para as ajudar a encontrar o seu caminho. Como se fosse possível eu saber o lugar do coração delas. Esse caminho temos de o encontrar nós próprios num lugar dentro de nós.” “Nunca poderia dar-te conselho algum, se o fizesse estaria a enganar-te, pois só tu poderias tomar essa decisão.”

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