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A mostrar mensagens de maio, 2008

Fazenda e o Acordo Ortográfico: "É necessária uma aproximação de grafias"

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ARQUIPÉLAGO DAS PALAVRAS ELEVAR-SE ATÉ AO CHÃO António Carlos Cortez Poeta e professor de Português Indisciplina e Violência “(...) no nosso país se formalizou a ideia de que é a Escola em geral, e os professores em particular, quem deve educar e formar as gerações. (...) Ora, se é a Escola que substitui as famílias, tal significa que um dos pólos do sistema educativo não funciona ou pura e simplesmente não existe. Se a família não existe, se os pais se demitem ou não sabem exercer o seu papel, isso significa que o problema da educação em Portugal não se resolve com medidas de circunstância (...)”. ........................................................ “Julgo que uma das causas fundamentais deste nosso «romantismo torpe» (...) se prende com a estrutural ausência nas famílias portuguesas — no povo, mesmo — do valor do saber, ou melhor, da formação da criança com vista às aprendizagens sociais.” ........................................................ “A verdade é que (...) a maiori
Em 2014, o acordo entrará em vigor Segundo Protocolo do Acordo Ortográfico aprovado 2008-05-16 Lisboa - O Parlamento aprovou hoje, com os votos favoráveis do PS, PSD, Bloco de Esquerda e sete deputados do CDS, o Segundo Protocolo do Acordo Ortográfico. Manuel Alegre (PS), dois deputados do PP e Luísa Mesquita votaram contra. Em debate na AR esteve o conteúdo do Segundo Protocolo Modificativo do Acordo, redigido e assinado em S. Tomé e Príncipe, em 2004, que prevê que é suficiente a ratificação do texto por três países para que o mesmo entre em vigor. Este Protocolo Modificativo foi assinado por todos os países lusófonos, mas apenas ratificado inicialmente por Brasil e Cabo Verde, tendo em Agosto de 2006 sido ratificado igualmente por São Tomé e Príncipe. Três deputados do PSD, Henrique Freitas, Regina Bastos e Zita Seabra - que invocou «conflito de interesses» por ser editora - além de Matilde Sousa Franco, do PS, abandonaram o hemiciclo antes da votação. O acordo teve a abstenção das

Ferreira de Castro

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24 de Maio de 1898

Mário de Sá-Carneiro

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19 de Maio de 1890 ....................................... Poemas 7 Eu não sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro. (Lisboa, Fevereiro de 1914) ................................................................ FIM Quando eu morrer batam em latas, Rompam aos berros e aos pinotes — Façam estalar no ar chicotes, Chamem palhaços e acrobatas. ....................................................... Que meu caixão vá sobre um burro Ajaezado à andaluza: A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro... (Paris, 1916)

Manuel Alegre

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12 de Maio de 1936
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Poema de Manuel Alegre "Coração Polar" 1. Não sei de que cor são os navios quando naufragam no meio dos teus braços sei que há um corpo nunca encontrado algures no mar e que esse corpo vivo é o teu corpo imaterial a tua promessa nos mastros de todos os veleiros a ilha perfumada das tuas pernas o teu ventre de conchas e corais a gruta onde me esperas com teus lábios de espuma e de salsugem os teus naufrágios e a grande equação do vento e da viagem onde o acaso floresce com seus espelhos seus indícios de rosa e descoberta. Não sei de que cor é essa linha onde se cruza a lua e a mastreação mas sei que em cada rua há uma esquina uma abertura entre a rotina e a maravilha há uma hora de fogo para o azul a hora em que te encontro e não te encontro há um ângulo ao contrário uma geometria mágica onde tudo pode ser possível há um mar imaginário aberto em cada página não me venham dizer que nunca mais as rotas nascem do desejo e eu quero o cruzeiro do sul das tuas mãos quero o teu nome

Fialho de Almeida

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7 de Maio de 1857

A UTILIZAÇÃO DA PREPOSIÇÃO “ATÉ”

A preposição "até" indica um limite: de tempo; no espaço; ou nos actos que praticamos. Exemplos: «Tens de fazer o trabalho de casa até amanhã.» «Correu até ficar exausto.» «Ramalho Eanes foi Presidente da República Portuguesa de 1976 até 1985.» Variante: «...de 1976 a 1985.» «Caminhou até ao cinema.» J.C.B., in Ciberdúvidas