O poder da palavra

(imagem: fonte)


Dei por mim, hoje, a pensar em algo que ouvira ainda ontem numa pequena reunião de pais organizada por um padre. A determinada altura referia-se ao “poder da palavra.”


Realmente, quer seja na oralidade, quer seja na escrita, a palavra assume o papel central na comunicação, simplesmente porque comunicamos pela palavra.


Dei por mim a pensar, também, no Ensaio sobre a Cegueira de Saramago, mas desta vez cogitei um semelhante ensaio sobre a surdez. Como? Concebamos uma situação análoga na qual as pessoas seriam afectadas por uma epidemia que os impossibilitasse de ouvir. Isso levaria a que, em parte, a nossa comunicação com o outro se alterasse, na oralidade. Aqui, a comunicação manter-se-ia mas modificada, continuaria mas restringida à palavra escrita ou gestual. Para nós, habituados a ouvir e a fazer-se ouvir seria uma cruel realidade.


Mas voltemos à ideia inicial, o poder da palavra. Não fora esse poder, não estaria aqui, agora, a idear um qualquer texto para transmitir aquilo que a razão me leva a redigir. Leva-me a meditar sobre o título que um dia atribuímos a este blogue.


Gostaria simplesmente de deixar-vos a reflexão sobre o poder da palavra, da magia encerrada em cada um das vocábulos que utilizamos, por vezes banalmente, por outras sensatamente. Todos os dias, o ser humano vibra com o poder da palavra.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Qual é a diferença entre “maçã” e “pêro”?

O Plural dos Nomes Compostos

Parabéns, Pedro Barroso, "O último trovador".